sábado, 9 de outubro de 2010

Glossário da Web 2.0

O que quer dizer API, wikis, post, folksonomia...? Os termos relacionados à Web 2.0 nem sempre são fáceis de entender e podem deixar muita gente confusa. Confira nosso pequeno glossário com termos usados ao longo do artigo e outros que você pode encontrar quando o assunto é Web 2.0:

API – Interface de Programação de Aplicativos. É o conjunto de códigos usados na criação de programas para um determinado site ou serviço. O livre acesso às APIs de um site ou programa (API aberta) permite que programadores desenvolvam novos aplicativos, novas funções para ele.
Beta – “Versão beta” é um termo usado para dizer que determinado programa está em testes. No mundo da tecnologia, é a versão do software lançada para testes antes da versão final.
Blogs – Sites pessoais de fácil criação e publicação de mensagens. Podem ser no estilo diário ou especializados em determinados assuntos. As mensagens são organizadas geralmente por ordem cronológica, com as mais recentes no topo da página. Elas podem ser classificadas com palavras-chave que facilitem uma filtragem por parte do leitor, que pode também, na maioria dos blogs, deixar comentários.
Blogosfera – Nome dado à comunidade de “blogueiros”, internautas que mantém blogs e dialogam entre si, seja através de comentários ou posts comentando o blog alheio. A etiqueta blogueira manda dar o link sempre que um blog ou post é citado, criando uma rede.
Além dos internautas anônimos de todo o mundo, compõem a blogosfera jornalistas (como o Luis Nassif e Marcelo Tas), celebridades (Luana Piovanni é uma das pioneiras do meio na blogosfera brasileira) e políticos (como a vereadora paulistana Soninha e o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad).

Bookmarks – Assim como dá para fazer uma lista de sites favoritos no navegador de internet, é possível manter uma online em um site específico. Os favoritos são chamados de bookmarks (do inglês, marcador de páginas).
CGU – Conteúdo Gerado por Usuário. Pode se referir tanto a arquivos criados por usuários quanto à personalização de conteúdo e a aplicativos desenvolvidos por eles.
Efeitos de rede – É quando um site, programa ou serviço proporciona a formação de uma rede de usuários, como acontece nos sites de relacionamento ou de compartilhamento de imagens.
Feed RSS – Significa “alimentar” em inglês, e se refere às mensagens do RSS indicando atualizações de determinado site.
Feedreaders – Leitores de feeds. São programas que agrupam todos os feeds que uma pessoa assina.
Folksonomia – Classificação colaborativa de conteúdo (sites, músicas, filmes, textos etc.) com palavras-chave, (também chamadas de keywords, marcadores e tags) livremente escolhidas. Contrasta com a taxonomia, que é a classificação de conteúdo mais rígida, com marcadores previamente definidos. A liberdade na escolha de marcadores da folksonomia (o prefixo “folks” quer dizer “amigos”, em inglês) permite que os internautas usem palavras de vocabulários próprios de cada comunidade, fazendo com que outros usuários interessados no mesmo assunto encontrem o conteúdo mais facilmente.
Internauta – Usuário de internet.
Marketing viral – É o marketing aliado aos efeitos de rede. São os usuários que divulgam atualizações, novos produtos ou peças publicitárias de maneira livre por interesse próprio. Eles repassam informações por e-mail ou as publicam em sites por achar interessante ou divertido. Para as empresas é ótimo por aliar baixo custo à boa aceitação do público. O termo “viral” é usado metaforicamente para fazer um paralelo com a forma “contagiosa” como vírus se propagam.
Mash-up – Quer dizer “mistura”, em inglês. Trata-se da combinação articulada de aplicativos de diferentes sites em um só. Exemplo: um site de indicações de restaurante que combina ferramenta de pesquisa com sistema de localização, comparação de preços e telefonia via web (VoIP – Voz sobre Protocolo de Internet).
Open source –Significa código fonte aberto. Programas open source divulgam seus códigos fonte para que qualquer pessoa com conhecimento de programação possa modificá-lo, ampliá-lo e melhorá-lo.
P2PPeer-to-peer. Rede ponto a ponto. Diz-se da rede de conexão entre dois ou mais computadores que não tem relação de cliente/servidor, mas se conectam para trocar arquivos de áudio, vídeo, texto e outros formatos.
Permalink – É o link associado a um post específico de um blog permitindo que este possa ser acessado diretamente mesmo que haja diversas atualizações na página.
Podcast – Uma espécie de blog em áudio, com periodicidade de atualização.
Post – “Publicar”, em inglês. São as mensagens publicadas em blogs, também chamadas de postagens ou entradas.
RSS – Really Simple Syndication (em português fica algo como “distribuição realmente simples”). Mecanismo que dispara avisos cada vez que um site onde o usuário se inscreveu faz atualizações.
SEOSearch Engine Optimization, que significa Otimizador de Ferramenta de Busca. Trata-se de técnicas para melhorar a colocação de determinado site nos resultados de buscadores como o Google, geralmente associando o conteúdo a marcadores (tags) específicos e relevantes.
Tag – “Etiqueta”, em inglês, são palavras-chaves (também chamadas de marcadores), usadas para classificar um conteúdo e facilitar que outros usuários o encontrem.
Wiki – Software que permite a edição coletiva de documentos através da internet. O recurso é muito usado em ambientes de desenvolvimento colaborativo para registrar a evolução dos trabalhos ou para fazer manuais de usuário. A palavra é havaiana e significa “rápido”. Muitos alegam que pode ser um acrônimo para “what I know is” (“o que eu sei é”).

Hot Potatoes






Hot Potatoes é um programa que contém um pacote de seis ferramentas ou programas de autor, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Informática e Média da Universidade de Victoria, Canadá.
Estes programas possibilitam a criação de 6 tipos de exercícios interactivos para a Web. Compatíveis com todas as versões dos browers/navegadores Internet Explorere Netscape e com as plataformas Windows ou Macintosh.
Duas das ferramentas, JMathe JMix, produzem exercícios que permitem clicar-arrastar-soltar, usando o rato, mas que somente funcionam nas versões mais recentes dos navegadores (IE 5.0 e Netscape6 ou superiores).
O programa aceita caracteres portugueses e pode ser completamente configurado para a nossa língua, assim como quase todos os aspectos do interface (cores, tipo de letra, etc.).
Para se trabalhar com este programa, tudo o que precisamos saber é onde temos de colocar os dados (textos, questões, respostas, imagens, etc.), pois os programas criarão, automaticamente, a página webrespectiva. Posteriormente basta enviar a página ou páginas criadas para o servidor, de forma a serem utilizadas pelos alunos, via internet.
O Hotpotatoes é gratuito para educação, tem no entanto, de se fazer o registo do programa, para isso, basta preencher o formuláriono site do programa.

  • obter e instalar o programa
  • configurar para a língua portuguesa
  • registar o programa
  • exercícios de preenchimento de espaços
  • teste de escolha múltipla
  • teste de resposta curta
  • sopa de palavras
  • palavras cruzadas
  • exercícios de correspondência

Objeto de aprendizagem

Um objeto de aprendizagem tem como função atuar como recurso didático interativo, abrangendo um determinado segmento de uma disciplina e agrupando diversos tipos de dados como imagens, textos, áudios, vídeos, exercícios, e tudo o que pode auxiliar o processo de aprendizagem. Pode ser utilizado - tanto no ambiente de aula, quanto na Educação à Distância - como complemento, revisão ou reforço de um determinado conteúdo já estudado. Como afirmam Bettio e Martins (2004), eles “vêm para facilitar e melhorar a qualidade do ensino, proporcionando aos tutores, alunos e administradores, diversas ferramentas facilitadoras”.
Para complementar e ressaltar a importância educacional, convém, ainda, citar Filho e Machado (2004), quando afirmam que “o objeto de aprendizagem tem a propriedade de, quando manipulado dentro de um contexto de busca de conhecimento, servir de mediação e facilitação para a formação e consolidação de um saber novo”.
Pode-se utilizar um objeto de aprendizagem, por exemplo, para realizar simulações de experiências e atividades práticas. Ele permite que o aluno teste, de maneira prática e interativa, inúmeras possibilidades do exercício proposto, que, se tivesse sido estudado apenas teoricamente, não estimularia tanto a aprendizagem do 
conteúdo. A utilização de um objeto de aprendizagem não deverá ser desvinculada de um contexto, como defendem Nascimento e Morgado (2000) quando destacam que “Os professores desempenham papéis importantes na implementação de tecnologia nas salas de aula. Eles decidem sobre “como, quando, e como usar” a tecnologia em sala”.
As seguintes características dos objetos de aprendizagem são apontadas por Silva (2004): autonomia: capacidade de serem utilizados individualmente, desvinculados de outros; interatividade: apresentação do conteúdo de forma dinâmica, permitindo a interação; reutilização em diversos contextos e propósitos: possibilidade de serem utilizados tanto para seu contexto inicial quanto reutilizados em outras áreas de ensino;
agrupamento em conjuntos maiores: agrupamento de diversos módulos de conteúdos específicos, de maneira a garantir um ambiente de aprendizado mais rico e flexível.

Tecnologias na Educação 02

Tecnologias na Educação




COMUNICAÇÃO

Apesar de que tecnologia tem a ver com atualidade, mas as novas técnicas que envolvem a tecnologia na comunicação surgiram na 
década de 70 e começaram a ser, gradativamente aplicadas, no início da década de 90.
O papel de toda esta informatização na amplitude da comunicação é agilizar e tornar menos vulnerável todo o conteúdo produzido na comunicação.
Isso por meio da digitalização e pela comunicação feita através da rede para melhor captação, transmissão e distribuição das informações seja ela textual ou em forma de imagem, vídeo e som.
As novas tecnologias, na comunicação, também tornaram possível uma palavra que até corriqueira hoje: a interatividade.
Hoje é possível trocar informações com profissionais de todo o mundo, além de se poder ficar por dentro de tudo que está acontecendo no Brasil e no mundo.

EDUCAÇÃO

A tecnologia criou, na educação, um cenário ainda mais impactante!
Ela rompeu com a forma tradicional do aluno obter o aprendizado não apenas nas salas de aula como na vida.
Fim dos quadros de giz, agora seria a hora de experimentar o aprendizado com as lousas digitais e com a tecnologia dos datas-show.
Ao invés de boletim em papel, as notas sairiam pelo boletim eletrônico e ao invés de caderneta de presença, o aluno teria uma forma digital de se mostrar em sala de aula.
Sem dúvidas, esta nova ambientação tornou as aulas ainda mais agradáveis para os alunos/internautas da Era Digital.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DEFINIÇÕES RESUMIDAS

Definição Sobre Web, Blog, Flog, vlog, forum, Comunidade, wiki
web - é o campo ideal para o novos jornalista. Nela, algumas ferramentas criam novos espaços para a comunicação e permitem que a divulgação do que foi produzido seja simples, com baixo custo e ao alcance de todos. Há ferramentas para quem quer trabalhar com texto, som, fotos, vídeos e até mesmo para quem não tem computador, mas tem um celular capaz de acessar a internet.
Blog – Abreviação de weblog, é uma página pessoal atualizada regularmente por uma pessoa ou um grupo. Desponta como o fenômeno mais popular desse novo universo, com milhões de exemplos espalhados pelo mundo. Em um blog, é possível publicar qualquer tipo de conteúdo, de textos a vídeos. Com ferramentas próprias de interação, por meio de comentários adicionados por qualquer leitor a cada novo post,
os blogs tornaram-se a ferramenta de comunicação por excelência de cidadãos digitais. São fáceis de atualizar e há na web uma variedade de ofertas de serviços gratuitos.
Flog – Flog, abreviação de fotoblog, é um blog feito com fotos. Seu número cresceu com a popularização das câmeras digitais e dos celulares com câmeras. Flogs atualizados por celular são os chamados “moblogs” (de “mobile”, palavra que em inglês refere-se ao telefone celular).
Vlog – Abreviação de videoblog, o blog feito com vídeos. Um fenômeno que evolui rapidamente, já que a maioria das câmeras digitais e celulares também captura imagens em movimento.
Podcast – Podcast é uma forma de distribuir arquivos digitais pela internet. Vem da fusão de duas palavras: iPod, o tocador de arquivos digitais da Apple, e broadcast, que significa transmissão em inglês. O nome surgiu relacionado ao iPod, mas extrapolou a associação e passou a ser utilizado para definir um tipo de divulgação de arquivos de som, vídeo e imagens.
O podcast tem vários programas, ou episódios, como se fosse um seriado de arquivos. Eles ficam hospedados em um endereço na internet e, por download, chegam ao computador pessoal.
A divulgação do podcast é feita por um arquivo RSS, que traz informações relacionadas aos programas ou episódios. O público assina o podcast utilizando um agregador, um programa que interpreta o RSS e faz o download das
novidades.
Wiki – Sites wiki permitem alterar, apagar, reescrever ou adicionar conteúdos sem a
necessidade de muitos conhecimentos técnicos. O modelo mais conhecido é a Wikipedia, a enciclopédia virtual que surgiu em 2001, escrita e atualizada pelos usuários.
O Wikinotícias é outro exemplo, no qual os leitores redigem e publicam notícias, que podem ser editadas, ampliadas e reescritas por qualquer outro leitor ou cidadão jornalista. Wikis são hoje muito utilizados para a criação interativa de documentos, inclusive dentro de empresas, reforçando a idéia de colaboração e troca de
conhecimento. Lista de e-mail – Trocar e-mails é uma das formas de participar da internet, bem explorada em listas que reúnem pessoas com interesses comuns. Nessas listas de debate, os integrantes de um grupo recebem ou têm acesso a todas as
mensagens enviadas para um determinado endereço. É uma maneira de compartilhar informações.
Fórum – É um espaço na web para discussões e troca de idéias onde os internautas deixam comentários, perguntas, críticas ou opiniões sobre tópicos variados. Ao lado das listas de e-mail, está entre as formas mais antigas na web
de agrupamento e prática de jornalismo cidadão.
Comunidade – Blogs, flogs, vlogs, podcasts, wikis, listas e fóruns exploram o potencial da rede para criar comunidades. Participar efetivamente delas é uma forma de praticar o jornalismo cidadão e você pode escolher entre
atuar nas que já existem ou criar uma nova.

domingo, 3 de outubro de 2010

webquest


O que é

Definição

Webquest é uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na Web.
O conceito de webquest foi criado em 1995, por Bernie Dodge, professor da universidade estadual da Califórnia, EUA, como proposta metodológica para usar a Internet de forma criativa.
Dodge a define assim:
"Webquest é uma atividade investigativa, em que alguma ou toda a informação com que os alunos interagem provém da Internet."

Descrição geral

Em geral, uma webquest é elaborada pelo professor, para ser solucionada pelos alunos, reunidos em grupos.
A webquest sempre parte de um tema (o Egito Antigo, por exemplo) e propõe uma Tarefa, que envolve consultar fontes de informação especialmente selecionadas pelo professor.
Essas fontes (também chamadas de recursos) podem ser livros, vídeos, e mesmo pessoas a entrevistar, mas normalmente são sites ou páginas na Web.
É comum que a Tarefa exija dos alunos a representação de papéis (faraó, arquiteto, escravo), para promover o contraste de pontos de vista ou a união de esforços em torno de um objetivo.

Tipos

Bernie Dodge divide a webquest em dois tipos, ligados à duração do projeto e à dimensão de aprendizagem envolvida:
Webquest curta - leva de uma a três aulas para ser explorada pelos alunos e tem como objetivo a aquisição e integração de conhecimentos.
Webquest longa - leva de uma semana a um mês para ser explorada pelos alunos, em sala de aula, e tem como objetivo a extensão e o refinamento de conhecimentos.

Seções da WQ

Como regra geral, uma webquest é constituída de sete seções:
  1. Introdução
  2. Tarefa
  3. Processo
  4. Fontes de informação
  5. Avaliação
  6. Conclusão
  7. Créditos

Introdução

A Introdução é um texto curto, que apresenta o tema e antecipa para os alunos que atividades eles terão de realizar.
Se a WQ tem um cenário ou pede representação de papéis ("Você é um detetive tentando descobrir um poeta misterioso"), isso deve ser mencionado na Introdução.
seções

Tarefa

A Tarefa descreve que “produto” se espera dos alunos ao final da webquest e que ferramentas devem ser utilizadas para elaborá-lo (um determinado software, por exemplo).
Exemplos de Tarefas:
  • resolver um problema;
  • solucionar um mistério;
  • formular e defender uma opinião;
  • analisar uma problemática;
  • colocar em palavras uma descoberta pessoal;
  • elaborar um resumo;
  • inventar uma mensagem persuasiva;
  • redigir um relato jornalístico, ou
  • qualquer coisa que exija dos aprendizes processar e transformar as informações coletadas.

Processo

O Processo deve apresentar os passos que os alunos terão de percorrer para desenvolver a Tarefa. Quanto mais detalhado for o processo, melhor.
Exemplo:
  1. Primeiro, formem grupos de três alunos.
  2. Em seguida, decidam o papel que cada um vai representar.
  3. ...e assim por diante.
Na seção Processo, também cabe sugerir de que forma os alunos deverão organizar as informações que serão reunidas: usando fluxogramas, mapas mentais, checklists etc.

Fontes de informação

As fontes de informação (também chamadas de recursos) são os sites e páginas Web que o professor escolhe e que devem ser consultados pelos alunos para realizar a Tarefa.
As fontes de informação costumam ser parte integrante da seção Processo, mas também podem constituir uma seção separada.

Avaliação

Na seção Avaliação, o aluno deve ser informado sobre como o seu desempenho será avaliado e em que casos a verificação será individual ou coletiva.
O gabarito de avaliação abaixo pode ser usado pelo professor para montar essa seção. O que aparece na tabela são instruções do que o professor deve escrever em cada coluna:
Etapas
Nível Iniciante
1 ponto
Nível Aprendiz
2 pontos
Nível Profissional
3 pontos
Nível Mestre
4 pontos
Pontos
1ª etapa
Escreva aqui o objetivo ou desempenho esperado
Dê uma descrição que reflita um nível iniciante de desempenho.
(Exemplo: Pouco interesse; pouca participação nas discussões)
Dê uma descrição que reflita uma certa desenvoltura e movimento em direção ao domínio do desempenho.
(Exemplo: Interesse superficial; alguma participação nas discussões)
Dê uma descrição que reflita o domínio do desempenho.
(Exemplo: Bom nível de interesse; boa participação nas discussões.)
Dê uma descrição que reflita o nível mais alto de desempenho.
(Exemplo: Profundo interesse; excelente participação nas discussões.)
2ª etapa
...

Conclusão

A Conclusão deve resumir, em poucas frases, os assuntos explorados na webquest e os objetivos supostamente atingidos.
A conclusão é também o espaço para incentivar o aluno a continuar refletindo sobre o assunto, através de questões retóricas e links adicionais.

Créditos

A seção de Créditos deve apresentar as fontes de todos os materiais utilizados na webquest: imagens, músicas, textos, livros, sites, páginas Web.
Se as fontes são sites ou páginas Web, colocam-se os links. Quando os materiais são físicos, colocam-se as referências bibliográficas.
Créditos é também o espaço dos agradecimentos a pessoas ou instituições que de algum modo tenham colaborado na elaboração da webquest.

Objetivos educacionais

A metodologia webquest pode ajudar o educador a alcançar objetivos educacionais importantes:
Modernizar modos de fazer educação
As WQs fornecem orientações bastante concretas para tornar possível e efetivo o uso da Internet. E isso, na forma e na essência, é uma maneira de praticar uma educação sintonizada com nosso tempo.
Garantir acesso a informações autênticas e atualizadas
Conteúdos publicados na Internet, sobretudo os produzidos profissionalmente, refletem saberes e informações recentes. Além disso, são produtos autênticos que fazem parte do dia-a-dia das pessoas.
Promover aprendizagem cooperativa
As WQs estão baseadas na convicção de que aprendemos mais e melhor com os outros do que sozinhos. Aprendizagens significativas são resultados de atos de cooperação.
Desenvolver habilidades cognitivas
O modo de organizar Tarefa e Processo numa webquest pode oferecer oportunidades concretas para o desenvolvimento de habilidades do conhecer que favorecem o aprender a aprender.
Transformar informações ativamente (em vez de apenas reproduzi-las)
Na educação tradicional, parece que a preocupação central é armazenar e reproduzir "matéria". Na perspectiva sugerida por Dodge, o importante é acessar, entender e transformar as informações existentes, tendo em vista uma necessidade, problema ou meta significativa.
Incentivar a criatividade
Se bem concebida, a Tarefa planejada para uma webquest engaja os alunos em investigações que favorecem criatividade.
Favorecer o trabalho de autoria dos professores
Webquests devem ser produzidas por professores, não por especialistas ou técnicos. A ídéia é oferecer oportunidades concretas para que os professores se vejam como autores de sua obra e atuem como tal.
Favorecer o compartilhar de saberes pedagógicos
Concebidas como publicações típicas do espaço Web (abertas, de acesso livre, gratuitas etc.), as webquests são uma forma interessante de cooperação e intercâmbio docente.

Origem

Bernie Dodge, o criador do conceito de webquest, é norte-americano, professor de Tecnologia Educacional da San Diego State University, Califórnia, EUA, desde 1980.
No desenvolvimento do modelo webquest, Dodge teve o apoio de Tom March, a quem costuma ser atribuída a autoria de algumas das melhores webquests.
The Webquest Page é o site do Professor Dodge sobre o assunto, referência fundamental da metodologia webquest.
Dodge vem utilizando ferramentas online há mais de 20 anos, para fomentar a troca de experiências entre educadores. Desenvolveu diversos softwares que estão no mercado, incluindo o PLANalyst, que auxilia na criação de planos de aula.
Um outro projeto seu é o Irrawaddy, um ambiente de escrita que capacita crianças (e estudantes de pós-graduação) a criar histórias interativas e simulações na Web.
Seu relacionamento profissional com o Senac de São Paulo tem uma história de mais de quinze anos. Dodge veio ao Brasil diversas vezes para ministrar workshops e palestras sobre diversos assuntos, inclusive webquest.
O Professor Dodge gosta muito de receber comentários e contribuições sobre webquest e por isso coloca seu e-mail à disposição:bdodge@mail.sdsu.edu


Chat

Chat
Um Chat, "bate-papo" usado no Brasil, é um neologismo para designar aplicações de conversação em tempo real. Esta definição inclui programas de IRC, conversação em sítio web ou mensageiros instantâneos.
O Chat permite uma conversa em tempo real entre diversas pessoas, em ambientes remotos, através de mensagens escritas.
É dividido em salas temáticas, permitindo que usuários com interesses comuns possam trocar idéias e informações sobre o tema escolhido. Possui sistema de segurança contra propagandas indesejadas. Indicado também para ensino à distância, entretenimento, transmissão de eventos, suporte para clientes, entre outros.
- Opções para o usuário: mensagem reservada ou pública, rolagem automática da tela, procurar usuários por apelido, usuário pode “espiar” sala antes de entrar, cores e tipos de fontes podem ser alteradas, possibilidade de criar salas reservadas, envio de arquivos através das salas, sistema de proteção contra spam.
- Tipos de Chat: públicas onde todos podem participar do Chat, salas reservadas exclusivas para convidados, sala de reuniões, salas pessoais criadas pelo próprio cliente, salas para atendimento on-line e salas fechadas por senha.
Fonte: wikipedia
Uma sala de bate papo ou Chat não é o unico jeito de falar com gente. Também tem blogs: blog amor, blog dating online e muito muito mais.

DEFINIÇÃO DE BLOG

Blog

Um weblog, blog, blogue ou caderno digital é uma página da Web, cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos de tamanho variável, chamados artigos, ou "posts"). Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, costumam abordar a temática do blog e podem ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.

O weblog conta com algumas ferramentas para classificar informações técnicas a seu respeito, todas elas são disponibilizadas na internet por servidores e/ou usuários comuns. As ferramentas abrangem: registro de informações relativas a um site ou domínio da internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas, tempo gasto, de qual site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou página atual e uma série de outras informações.

Os sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o conhecimento de HTML, o que atrai pessoas a criá-los.



História:
Jorn Barger, autor de um dos primeiros FAQ - Frequently Asked Questions, foi o editor do blog original "Robot Wisdom" e concebeu o termo - "weblog" - em 1997, definindo-o como uma página da Web onde um diarista (da Web) relata todas as outras páginas interessantes que encontra.

O blog de Barger tem uma aparência diferente dos atuais e ainda hoje mantém a mesma interface de quando foi criado. O termo foi alterado por Peter Merholz, que decidiu pronunciar "wee-blog", que tornou inevitável o encurtamento para o termo definitivo "blog". Rebecca Blood, pioneira no uso de blogs, relatou suas experiências, explicando que em 1999, os blogs eram distintos tanto em forma como conteúdo das publicações periódicas que os precederam (ezines e journals). Eles eram rudimentares em design e conteúdo, mas aqueles que os produziam achavam que estavam realizando algo interessante e decidiram ir adiante. Os blogueiros referenciavam entradas interessantes em outros blogs,normalmente adicionando suas opiniões. Créditos eram concedidos a um blogueiro individual quando outros reproduziam os links que este havia encontrado. Devido à freqüente interligação entre os blogs existentes na época, os críticos chamaram os blogueiros de incestuosos, que por sua vez sabiam que amplificavam as vozes uns dos outros quando criavam links entre si. E assim a comunidade cresceu. Os blogueiros pioneiros trabalharam para se tornar fontes de links para material de qualidade, aprendendo a escrever concisamente, utilizando os elementos que induziam os leitores a visitar outros sites.

O panorama mudou quando, naquele mesmo ano de 1999, diversas empresas lançaram softwares desenvolvidos para automatizar a publicação em blogs. Um destes softwares, chamado Blogger, apresentava enorme facilidade para publicação de conteúdo, e com a sua interface privilegiando a escrita espontânea, foi adotado por centenas de pessoas. O conhecimento tecnológico para manutenção de uma ferramenta para publicação na Web passou a não ser mais um requisito. A estrutura técnica era gerenciada pela empresa, que também oferecia a criação de blogs a custo zero, assim como os valores agregados: um item em um blog possui valor de produção irrisório comparado com o de um artigo veiculado na grande mídia. Essa adoção em massa, e a não utilização dos links como o elemento central da forma, causou controvérsia na comunidade original blogueira. Eles acusavam os blogs gerados pelos novos softwares de serem simplesmente diários, e não blogs – e o que representava os blogs “de verdade” eram os links. Alguns achavam que com a seleção criteriosa e justaposição de links, os blogs poderiam se tornar uma importante nova forma de mídia alternativa, agregando informações oriundas de diversas fontes, revelando diferentes pontos de vista e talvez, influenciar a opinião em larga escala – uma visão chamada “mídia participativa”.


O meio e a mensagem
A mensagem passou a modelar o meio, quando no início de 2000, Blogger introduziu uma inovação – o permalink, conhecido em português como ligação permanente ou apontador permanente – que transformaria o perfil dos blogs. Os permalinks garantiam a cada publicação num blog uma localização permanente - uma URL – que poderia ser referenciada. Anteriormente, a recuperação em arquivos de blogs só era garantida através da navegação livre (ou cronológica). O permalink permitia então que os blogueiros pudessem referenciar publicações específicas em qualquer blog. Em seguida, hackers criaram programas de comentários aplicáveis aos sistemas de publicação de blogs que ainda não ofereciam tal capacidade. O processo de se comentar em blogs significou uma democratização da publicação, consequentemente reduzindo as barreiras para que leitores se tornassem escritores.

A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, ou os blogs como uma comunidade ou rede social, cresceu em ritmo espantoso. Em 1999 o número de blogs era estimado em menos de cinqüenta; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente existem cerca de 112 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere. O estudo revela que a blogosfera aumentou em 100 vezes nos três últimos anos e que atualmente ela tende a dobrar a cada seis meses. Esse aumento significativo no número de blogs ao longo dos anos, fez com que a grande mídia desse maior importância ao fenômeno: entre 1995 e 1999 apenas onze artigos jornalísticos sobre blogs foram publicados. No ano de 2003, estima-se que 647 artigos foram publicados.

Provavelmente a maior diferença entre os blogs e a mídia tradicional é que os blogs compõem uma rede baseada em ligações - os links, propriamente. Todos os blogs por definição fazem ligação com outras fontes de informação, e mais intensamente, com outros blogs. Muitos blogueiros mantêm um "blogroll", uma lista de blogs que eles frequentemente lêem ou admiram, com links diretos para o endereço desses blogs. Os blogrolls representam um excelente meio para observar os interesses e preferências do blogueiro dentro da blogosfera; os blogueiros tendem a utilizar seus blogrolls para ligar outros blogs que compartilham os mesmos interesses.


Componentes do blog
Blogueiro (br) / Bloguista (pt)
Blogueiro (português brasileiro) ou bloguista (português europeu) ou ainda blogger são palavras utilizadas para designar aquele que escreve em blogues. O universo dos blogueiros (a soma de tudo o que está relacionado a este grupo e este grupo em si) é conhecido como blogosfera.

No dia 31 de agosto, comemora-se o Dia do Blog (devido a semelhança da data 31.08 com a palavra blog), que se propõe a promover a descoberta de novos blogues e de novos blogueiros.

Artigos
Conhecidos também como "post", a forma substantiva do verbo "postar", refere-se a uma entrada de texto efetuada num weblog/blog. As postagens são organizadas tradicionalmente de forma cronologicamente inversa na página, de forma que as informações mais atualizadas aparecem primeiro, ou colocada ao contrário, a postagem mais antiga aparece em primeiro, sendo opção do blogueiro.

Um artigo deve seguir a temática proposta pelo blog e, embora permita uma enorme liberdade opinativa, seu conteúdo está sujeito às mesmas regras legais de outras fontes, de modo que seu autor pode vir a ser responsabilizado juridicamente por aquilo que escreve.

Atualmente, a maioria dos blogs é compatível com o recurso de inserção de imagens, vídeos, áudio nos artigos.

Comentários
Um recurso característico dos blogs é a possibilidade de interação do visitante, respondendo
ou opinando em relação aos artigos postados.

sábado, 2 de outubro de 2010

Dificuldades no ensino de Química




Juarez Martins Kozenieski


Introdução


No período de estágio, em que, ao organizar o trabalho de ensino, o aluno- estagiário também aprende, é possível observar o comportamento dos alunos durante as aulas, percebendo suas atitudes, suas expressões, sua motivação, a sua capacidade de entender o conteúdo durante o trabalho em aula.
Assim, é possível perceber que muitos alunos apresentam dificuldades de aprendizagem, as quais podem estar relacionadas a muitos fatores como a família, a atividade profissional, a influência dos colegas, o trabalho realizado pelo professor e a estrutura disponibilizada pela escola, entre outros.
Na sala de aula, principalmente nas escolas públicas, pode-se perceber uma divisão entre os alunos que querem aprender e os que não se interessam por nada do que está sendo proposto para estudo. Nessa divisão, os alunos que apresentam interesse, em geral, participam das aulas, fazem as tarefas solicitadas, prestam atenção durante as explicações de conteúdo, participam de atividades práticas, não fazem barulho, estudam para as avaliações e não atrapalham os colegas.
 Por outro lado, os alunos que apresentam desinteresse, mostram uma situação contrária, pois tumultuam a sala de aula, conversam durante as aulas, escutam algum tipo de som (mp3 etc.), falam ao telefone, não executam as tarefas solicitadas e acabam atrapalhando os alunos interessados.
 A justificativa para esse comportamento dos alunos desinteressados pode estar relacionada a vários fatores, associados diretamente à escola, que não realiza aulas diferenciadas e contribui pouco para o entendimento por parte dos alunos. Também pode estar associado à situação social e familiar dos alunos, que exige que o mesmo tenha atividades profissionais desde cedo. Muitos dos alunos frequentam a escola por obrigação, trabalham durante o dia, faltando tempo necessário para estudo, de modo que, quando vêm nas aulas, não conseguem acompanhar o trabalho proposto de modo produtivo.
O ensino de Química é muito complexo, os conceitos são abstratos e difíceis de serem ensinados, principalmente aos alunos do primeiro ano do ensino médio. Por isso, busca-se planejar um trabalho de modo contextualizado e relacionado ao cotidiano dos alunos, o que pode contribuir para aumentar o seu interesse.
Na escola, alguns professores estão abertos a mudanças, à possibilidade de reformulações de conteúdos e dos métodos de ensino. Outros tentam acompanhar tais mudanças, mas inovam pouco. Há aqueles que estão totalmente fechados a mudanças, praticando um ensino tradicional, o qual exige dos alunos apenas memorização de fórmulas e conceitos, que, posteriormente, são cobradas nas provas, traduzindo o resultado do que o aluno aprendeu em nota. O que deve ocorrer para mudar essa situação?
Atualmente, em algumas situações, principalmente nas escolas públicas noturnas, há uma diversidade muito grande de alunos, com idades bastante heterogêneas. Além disso, muitos deixam de estudar enquanto jovens, por vários motivos, e depois de adultos ao perceber que a formação escolar é necessária, acabam retornando às escolas para recuperar essa formação.  Para atender especificamente a essa situação, mudanças educacionais são necessárias, devendo-se pensar na reformulação do ensino, visando à formação mais adequada dos alunos, envolvendo atividades relacionadas ao cotidiano, por meio de pesquisas e de resolução de problemas relevantes para os alunos.
Nesse sentido, é importante superar os procedimentos tradicionais de ensino, tornando as aprendizagens mais significativas para os alunos. Por isso, propõem-se algumas alternativas no presente artigo.

Uma proposição para o ensino de Química

Um modelo de aula mais adequado para o ensino de Química necessita estabelecer um elo entre a teoria e o cotidiano, visando à sua compreensão, à motivação e à participação efetiva dos alunos. As aulas práticas não servem apenas para ilustrar os conceitos teóricos, pois são ferramentas para a construção do conhecimento e a formação de novos conceitos. O aluno constrói conhecimento quando indaga o cotidiano.
O professor, por sua vez, necessita orientar os alunos colocando-se como mediador entre eles e o objeto de conhecimento, por meio da linguagem.
A avaliação é uma ferramenta para contribuir para a formação e, por isso, necessita estar centrada na produção de cada um, visando não apenas à nota, mas à evolução do conhecimento construído durante o trabalho em aula.
É importante que o aluno produza textos nas aulas. Desse modo, estará construindo seus fundamentos teóricos, estabelecendo relação com a prática.
 
As aulas diferenciadas auxiliam os alunos

As aulas expositivo-dialogadas são muito utilizadas no ensino tradicional, no qual o professor escreve no quadro de giz e vai explicando o conteúdo. É a forma clássica de ensino, que tem por fundamento a abordagem empirista da aprendizagem.  Por isso, é necessária uma reflexão dos professores para superar esse modo de ensinar, qualificando-o. Espera-se que o aluno não aprenda mecanicamente os conceitos, mas que consiga estabelecer relações dos significados presentes nos conteúdos, em relação ao que está sendo proposto. É importante também que, além da participação e das possíveis aprendizagens dos alunos em torno do conteúdo de ensino e aprendizagem, ocorram reflexões sobre a idéia em discussão por parte dos alunos com vistas a sua construção do conhecimento.
Para isso, as aulas poderiam ter as seguintes características: O aluno é motivado a participar ativamente, buscando entender o que está acontecendo a sua volta; A forma de aprendizagem é mais efetiva, na medida em que o aluno visualiza e faz relações entre as suas vivências e o que está sendo estudado, evitando a simples memorização dos conteúdos.
            Pela relevância desse assunto procedeu-se a sua investigação, com a preocupação de identificar os principais problemas que os professores encontram no seu trabalho, o qual pode ser expresso por meio da seguinte pergunta: Quais as dificuldades que os professores de Química do ensino médio enfrentam no ensino dos alunos
O problema surgiu do seguinte fato. Ao realizar uma aula sobre modelos atômicos em uma escola pública noturna, junto aos alunos, foi observado que os alunos não prestavam atenção ao conteúdo explicado. O material didático utilizado para a apresentação do conteúdo apesar de estar muito bem formulado e revisado não continha situações que pudessem promover o interesse aos alunos. Eles, por sua vez, falavam muito entre si, não esperando a complementação da idéia e a esquematização apresentada no quadro de giz.
Um dos motivos desse desinteresse pode estar relacionado à complexidade do conteúdo, pois é importante que o aluno acompanhe, imaginando, o que é explicado sobre os átomos e prestar muita atenção na evolução dos modelos para o entendimento do tema. Necessita aprender a diferenciar os diversos modelos e suas características.
Apesar da utilização de desenhos e figuras apresentados para a ilustração da idéia, não se consegue que o aluno aprenda a associação entre a teoria e o que o aluno é capaz de visualizar. 
Por isso, é necessário encontrar alternativas metodológicas para que o aluno tenha interesse em participar no conteúdo que está sendo estudado, fazendo com que ele se questione sobre o tema de estudo. É necessário buscar respostas ao que está acontecendo para tentar entender os momentos da evolução atômica, propondo atividades para que os alunos estejam envolvidos na construção do seu próprio conhecimento a partir das informações e das observações do que é possível visualizar.
Um procedimento prático para o aluno aprender é fazer exercícios em que ele próprio consiga construir a teoria do que está sendo ensinado, seja por meio de uma aula prática, uma música, um vídeo, de modo que faça o aluno ter atenção durante a aula
Para buscar respostas ao problema, procedeu-se do modo descrito a seguir.

Metodologia de pesquisa

Durante as aulas realizadas foram utilizados vários métodos para coleta de dados para a pesquisa, dentre eles destaco os que foram usados durante o estágio:
- entrevista com os professores da turma;
- questionário com os alunos realizado ao final do estágio;
- caderno de anotações, no qual eram feitos relatos sobre as ocorrências durante as aulas, identificando os problemas;
- questionário com os demais estagiários da Licenciatura em Química, por meio do fórum do Moodle da disciplina;
- analise de artigos sobre o assunto para identificar trabalhos sobre o assunto.

Resultados
Por meio da análise dos instrumentos foi possível identificar as principais dificuldades que os professores de Química enfrentam durante as aulas.
Na entrevista com os professores foi possível identificar alguns motivos da falta de disciplina, das conversas durante as aulas, da dificuldade de aprendizagem, da falta de atenção, da insegurança, dos alunos diferentes que vêm a cada aula, dos problemas familiares, de os professores das outras disciplinas apresentaram problemas e das dificuldades similares às visualizadas durante o estágio, mostrando que não é apenas na disciplina de Química que são identificadas dificuldades durante as aulas.
A análise do questionário mostrou coerência em relação às respostas dos professores, pois os problemas de conversas durante as aulas foram novamente reconhecidos. Também referem à falta de atenção, sobre o que os próprios alunos fizeram ressalvas em relação aos colegas que fazem muitas brincadeiras e atrapalham a atenção dos que estão interessados em aprender durante a aula.
Nas anotações do caderno a falta de atenção foi o que mais se destacou, pois a turma não se empenhava em fazer silêncio, também foi verificado que os alunos não aprendem quando o professor não tem uma expressão clara nas suas explicações, clareza e objetividade nos conteúdos são de suma importância para um ensino qualificado .
Nos depoimentos dos estagiários, também foram apresentadas questões similares, tais como o barulho em sala de aula e as conversas entre os alunos, apesar de estarem em outras escolas e com outras turmas de alunos, foi identificado que as dificuldades apresentadas aparecem com muita semelhança, vemos então que o problema não é unicamente de uma turma ou escola, mas ligado à sociedade, a cultura e até mesmo a família.
Na Internet foram encontradas citações de trabalhos sobre a questão de problemas de um modo mais generalizado. Foi referido que professores descrevem problemas no seu trabalho relacionados a fatores externos à sala de aula, ou seja, não envolvem nem aluno nem professor”. (CERQUEIRA, BOF, 2009,).
Portanto, destaca-se a falta de interesse, pois pode ser observado com frequência que os alunos estão envolvidos em outros assuntos, que não são da aula. Por isso, não há aprendizagem ou esta é reduzida, pois apesar das tentativas freqüentes em retomar os conteúdos em aula não há muito sucesso.
O desvio de atenção é muito freqüente, pois o aluno distorce a aula, às vezes até atrapalhando os colegas que estão interessados em aprender e fazendo com que tenham um baixo rendimento escolar.
Isso pode estar relacionado com a desvalorização profissional do professor, pois isso é o que direciona a atuação do professor em sala de aula, refletindo-se diretamente à aprendizagem dos alunos. Em geral, a situação dos professores é caótica, pois as turmas são cheias de alunos e há sobrecarga de horários, baixa remuneração, dificuldade no acesso as escolas e infra-estrutura inadequada para um trabalho melhor.
 Quais as possíveis soluções e alternativas para as dificuldades identificadas, visando à construção de um modelo educativo mais adequado ao ensino de Química que proporcione aprendizagens significativas?

Conclusão

É importante que os professores estejam abertos às mudanças para um modelo de ensino participativo e ativo, vivenciado com uma qualidade de aprendizagem superior à tradicional, sem distorção na formação do conhecimento dos alunos, identificando o caráter de construção e participação de alunos e professores.
Os alunos, por sua vez, devem estar conscientes de que é necessário aprender, pois com o estudo se pode ter diferenças na situação social, na medida em que, com o estudo, se pode adquirir o conhecimento das causas e a superação de situações diversas da vida.
 “ O conhecimento realiza-se através de construções contínuas e renovadas a partir da interação com o real",( Piaget, J 1977). Partindo desse principio entendemos que a assimilação e a adequação de algo que vimos antes, nos da condição para a construção e formulação das estruturas seguintes. Se, entendermos a realidade como sendo o mundo que esta ao nosso redor, com o qual o aluno lida no dia-a-dia, perceberemos a importância do cotidiano na formação e construção do conhecimento e aprendizagem.
Neste aspecto, sabemos que é interagindo com cotidiano que os alunos vão gerar seus primeiros conhecimentos químicos.

Referências

CERQUEIRA, Ana Paula Lima; BOF, Camila. Os professores e os problemas enfrentados na profissão. Disponivel em: http://sec.sbq.org.br/cdrom/30ra/resumos/T1073-2.pdf. Acesso em: 26 jun. 2009
PROMOVIDO PELA REDE IRES (Investigación y Renovación Escolar). Não é verdade-Manifesto pedagógico. Disponível em: http://www.firmasonline.com/1firmas/camp1.asp?C=1821pdf. Acesso em: 02 jul.2009
GARCIA, Rosângela Maria, Comportamentos agressivos e ações educativas no cenário escolar , Diss. (Mestrado em Educação) - PUCRS, Fac. de Educação 2006, 139 f

QUIMICA NOVA,Explorando a motivação para estudar química , vol.23 n.3 São Paulo Maio/Junho 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422000000300018. Acesso em: 05 julho de 2009.