domingo, 17 de março de 2013

caracteristicas do atomo de carbono- 3º ano


CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO
O átomo de carbono apresenta certas particularidades que o tornam diferente dos demais elementos químicos; esse fato foi percebido na metade do século XIX, inicialmente por Kekulé, e possibilitou uma melhor compreensão da estrutura das substâncias orgânicas. Dentre as principais características do átomo de carbono devemos citar

O carbono é tetravalente
O número atômico do carbono é 6, e sua configuração eletrônica apresenta dois elétrons na camada K e quatro elétrons na camada L. Tendo quatro elétrons em sua última camada eletrônica, o carbono os compartilha com quatro elétrons de outros átomos, para que se complete o octeto, atingindo- se a configuração estável. Formam-se, desse modo, quatro ligações covalentes. A tetravalência do carbono foi reconhecida já em 1858 por Kekulé (é o denominado primeiro postulado de Kekulé). Por exemplo, a estrutura do metano (CH4) é:

Além disso, é importante destacar que as quatro valências do carbono são iguais entre si. Assim, por exemplo, as quatro fórmulas exemplificadas a seguir representam, na realidade, um único composto,de fórmula molecular CH3Cl

A igualdade entre as quatro valências do carbono é conhecida como segundo postulado de Kekulé

O carbono forma ligações múltiplas
Nos exemplos anteriores (CH4 e CH3Cl), vimos o carbono formando uma única ligação — ligação simples — com cada átomo de hidrogênio ou de cloro. Entretanto, um átomo de carbono pode estabelecer duas ou três ligações com um segundo átomo, formando, respectivamente, uma ligação dupla ou uma ligação tripla. Por exemplo:


O carbono liga-se a várias classes de elementos químicos
O carbono está na coluna 4A, no “meio” do 2º período da Tabela Periódica:


O carbono fica, portanto, a “meio caminho” entre os metais e os não-metais, isto é, entre os elementos eletropositivos e os eletronegativos. Não sendo nem eletropositivo nem eletronegativo, o carbono pode ligar-se ora a elementos eletropositivos (como o hidrogênio), ora a elementos eletronegativos (como o oxigênio). Na verdade, o hidrogênio sempre aparece nos compostos orgânicos típicos (são poucas as exceções,
como, por exemplo, CCl4, C2Cl6, CCl2F2, etc.); depois do hidrogênio, os elementos mais freqüentes, em compostos orgânicos, são o oxigênio e o nitrogênio. Por esse motivo, o carbono, o hidrogênio, o oxigênio e o nitrogênio costumam ser chamados de elementos organógenos, que significa
“elementos formadores de compostos orgânicos”. É comum encontrarmos, ainda, outros elementos químicos, como enxofre, fósforo, halogênios (flúor, cloro, bromo, iodo) e até certos metais (como o ferro, o magnésio etc.) ligados a um átomo de carbono. Desse fato resulta o costume de se classificarem os compostos orgânicos em: • compostos binários, quando encerram dois elementos químicos (por exemplo: C e H); • compostos ternários, quando encerram três elementos químicos (por exemplo: C, H e O); • compostos quaternários, quando encerram quatro elementos químicos (por exemplo: C, H, O e N); e assim por diante.

O carbono forma cadeias
O átomo de carbono tem uma capacidade extraordinária de se ligar a outros átomos — de carbono, de oxigênio, de nitrogênio etc.—formando encadeamentos ou cadeias curtas ou longas e com as mais variadas disposições (esse fato é conhecido como terceiro postulado de Kekulé). São exatamente essas cadeias que irão constituir o “esqueleto” das moléculas das substâncias orgânicas.


Existem outros elementos químicos que conseguem formar encadeamentos, como, por exemplo, o enxofre, o fósforo etc. Entretanto, nenhum elemento químico apresenta a capacidade de formar cadeias tão longas, variadas e estáveis como o carbono. A capacidade de formar cadeias juntamente com as características anteriormente descritas (tetravalência, formação de ligações simples, duplas e triplas, e ligação com elementos eletropositivos ou eletronegativos) explicam a razão de o carbono ser capaz de formar um número enorme de compostos.

Exercicios

a) Quantas valências o carbono possui? Elas são iguais ou diferentes?
b) Um átomo de carbono pode se ligar a outro átomo por meio de que tipo de ligação?
c) O carbono pode se ligar a átomos mais eletronegativos ou mais eletropositivos do
que ele?
d) O que são elementos organógenos?
e) O que são cadeias?
f) De acordo com o número de elementos presentes, como podem ser classificados os
compostos orgânicos?



bibliografia: texto retirado do livro Química Organica - Ricardo Feltre Vol 3

Observando a Natureza - turma do 1º ano


Observando a natureza

Desde o início da civilização até hoje, a humanidade pôde observar que a natureza é formada por  materiais muito diferentes entre si. O solo em que pisamos pode ser de: terra vermelha, terra preta, areia, pedras etc. Os vegetais também apresentam enorme variedade: existem desde os minúsculos musgos até árvores gigantescas; a madeira pode ser mais mole ou mais dura; as flores têm cores muito diversificadas; há grandes diferenças entre os frutos, e assim por diante. O mesmo ocorre com os animais: existem aves, mamíferos, peixes etc. de formas, tamanhos e constituições muito diferentes entre si. Todos esses materiais que nos rodeiam (a terra, as pedras, a água e os seres vivos) constituem o que chamamos matéria. Daí dizemos que:

                Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço (isto é, tem volume).

Massa e volume são então propriedades gerais da matéria. É bom lembrar também que a matéria pode se apresentar sólida (por exemplo, as pedras), líquida (por exemplo, a água) ou gasosa (por exemplo, o ar que respiramos).

O trabalho de separação dos diferentes materiais encontrados na natureza foi uma atividade muito importante para a humanidade. Um primeiro cuidado do homem primitivo deve ter sido o de reconhecer os alimentos comestíveis e os venenosos, bem como o de encontrar as plantas que podiam curar suas enfermidades.
Com o passar dos séculos, os seres humanos foram aperfeiçoando as técnicas de extração e separação de materiais úteis ao seu dia-a-dia. Assim, por exemplo: dos vegetais extraíram as tintas para pintar seus corpos e seus utensílios; da terra separaram metais, como a prata e o ouro; do leite, a gordura para fabricar a manteiga, e assim por diante.
Podemos então dizer que:

                Separações são os processos que visam isolar os diferentes materiais encontrados numa mistura.

As transformações da matéria
Ao longo do tempo, a humanidade tem observado que, sob certas condições, a matéria se transforma. A própria natureza se encarrega de muitas transformações. Assim, por exemplo: o frio intenso transforma a água em  elo; o fogo transforma uma árvore em cinzas; com o tempo, os frutos apodrecem; o ferro se enferruja; e até nosso corpo envelhece. Dizemos então que:

                Transformação material é toda e qualquer alteração sofrida pela matéria.

As transformações da matéria são também chamadas de fenômenos materiais (ou simplesmente fenômenos), sendo que, nessa expressão, a palavra ”fenômeno” significa apenas transformação, não significando nada de extraordinário, fantástico ou sobrenatural.
É muito importante lembrar também que os seres humanos têm provocado transformações na matéria, em seu próprio interesse. Assim, por exemplo, com o fogo conseguiu:
                • assar a carne dos animais para melhorar sua alimentação;
                • cozer vasos de barro para guardar água ou alimentos;
                • cozer blocos de barro, transformando-os em tijolos, para construir suas casas; etc.
Usando técnicas cada vez mais avançadas, os seres humanos conseguiram, com o passar dos séculos,
transformar, por exemplo:
                • fibras vegetais ou pêlos de animais em tecidos para se abrigarem;
                • produtos vegetais em corantes para colorir seus tecidos;
                • minérios em metais, como o cobre, o ferro, o chumbo etc.
Atualmente a Química está presente em todas as situações de nosso cotidiano. De fato, grande parte dos avanços tecnológicos obtidos pela civilização ocorreu graças à curiosidade e ao esforço em desenvolver novas técnicas para separar e transformar os materiais encontrados na natureza. Do mesmo modo que, ao longo do tempo, os cozinheiros procuraram transformar os alimentos em pratos cada vez mais saborosos, os técnicos e os cientistas experimentaram novos caminhos para transformar os materiais da natureza em produtos que  permitem melhorar a qualidade de vida das pessoas. Podemos então dizer que um dos conceitos de experiência em Química refere-se às tentativas de separar e reconhecer alguns materiais e, em seguida, tentar transformá-los em novos produtos.
Por meio dessas técnicas podemos fabricar:
                • adubos, inseticidas e diversos insumos que aumentam a produção agrícola;
                • produtos que permitem conservar os alimentos por mais tempo;
                • fibras e tecidos para produzir desde roupas delicadas até coletes à prova de balas;
                • cosméticos e perfumes para embelezar as pessoas;
                • medicamentos específicos para o tratamento de inúmeras doenças;
                • materias variados para a construção de casas e edifícios;
                • veículos (carros, ônibus, aviões, navios etc.) para o transporte de pessoas e cargas;
                • chips de computadores que revolucionaram a vida moderna, pois armazenam milhares de informações.

A energia que acompanha as transformações da matéria
A descoberta do fogo foi um dos passos mais importantes na evolução da humanidade. O fogo controlado surgiu quando o ser humano aprendeu a acender uma fogueira, na hora desejada. Nesse caso, a energia se apresenta nas formas de luz e calor. Com a luz, o homem primitivo iluminou suas noites e afugentou os animais perigosos e, com o calor, aprendeu a assar seus alimentos, a cozer o barro e, muitos séculos depois, a extrair os metais dos minérios.
Atualmente sabemos que algumas transformações são passageiras ou reversíveis, isto é, podem ser desfeitas. Transformações desse tipo recaem, em geral, no que chamamos de transformações físicas (ou fenômenos físicos). Exemplificando:
                • em montanhas muito altas, a água se congela; mas, com um pouco de calor, a neve ou o gelo se derretem facilmente, voltando à forma líquida;
                • num termômetro, o mercúrio se dilata com o calor e se contrai com o frio, mas continua sendo sempre o mesmo mercúrio;
                • o sal que dissolvemos na água pode ser recuperado, bastando que ocorra a evaporação da água.
Outras transformações são mais profundas e frequentemente irreversíveis, isto é, torna-se difícil (e, às vezes, impossível) retornar à situação inicial. São, em geral, transformações, fenômenos ou reações químicas. Exemplos:
                • depois de se queimar um pedaço de madeira, é impossível juntar as cinzas e a fumaça finais e refazer a madeira inicial;
                • depois de se preparar um ovo frito, é impossível fazer o ovo voltar à forma original;
                • se um objeto de ferro se enferruja, é muito difícil reverter o processo (raspar o objeto antes de pintá-lo significa apenas “jogar a ferrugem fora”, e não recuperar a porção de ferro oxidado).
O progresso da civilização foi também devido à procura de novas formas de obtenção de energia. Como exemplo podemos citar que os primeiros seres humanos dependiam de seus músculos para obter energia. Mais tarde, animais foram domesticados e atrelados a moendas, a carroças, passando a ser utilizados como fonte de energia.
A energia proveniente de quedas d’água foi aproveitada para movimentar as rodas d’água e as turbinas das modernas hidroelétricas, e a energia proveniente dos ventos, para acionar os moinhos e as modernas turbinas eólicas.

Atualmente o consumo de energia é cada vez maior e sua produção, crescentemente diversificada:
                • a queima do carvão e dos derivados de petróleo movimenta caldeiras, automóveis, aviões etc.;
                • a energia elétrica ilumina nossas ruas e edifícios e aciona um grande número de aparelhos domésticos e industriais;
                • a energia química de pilhas e baterias é fundamental para o funcionamento de aparelhos portáteis (rádios, telefones celulares etc.);
                • a energia nuclear, defendida por alguns e combatida por outros, talvez se torne importante no futuro.

E, afinal, o que é energia? É difícil defini-la, por se tratar de algo que não é material, mas nem por isso duvidamos de sua existência. De fato, até hoje ninguém viu a energia elétrica passando por um fio, mas, mesmo assim, evitamos o contato direto com fios desencapados. Costuma-se dizer, de modo geral, que:
               
                Energia é a propriedade de um sistema que lhe permite realizar um trabalho.

Enfim, reconhecemos a existência da energia pelo efeito (trabalho) que ela produz. Por exemplo:
                • a energia térmica (calor) pode realizar o trabalho de dilatar um corpo;
                • a energia elétrica (eletricidade) pode realizar o trabalho de movimentar um motor elétrico;
                • a energia química de uma explosão pode realizar o trabalho de demolir um prédio.

Conceito de Química

Considerando os conceitos anteriores, podemos agora dizer que: Química é o ramo da ciência que estuda:
                • a matéria;
                • as transformações da matéria;
                • e a energia envolvida nessas transformações.
O estudo que iniciamos agora visa detalhar e aprofundar cada um desses tópicos

A Química (ou, melhor, a matéria e suas transformações) está sempre presente em nosso dia-a-dia: nos alimentos, no vestuário, nos edifícios, nos medicamentos, e assim por diante. Não têm sentido certas propagandas que anunciam “alimento natural sem Química”, pois o próprio alimento em si já é uma mistura química. Talvez o exemplo mais ligado a nosso cotidiano seja o funcionamento de nosso próprio organismo.
O corpo humano é um “laboratório” em que ocorrem, durante todo o tempo, fenômenos químicos muito sofisticados, a saber:
                • ingerimos vários materiais: alimentos, água, ar (pela respiração) etc.;
                • há muitas transformações desses materiais, no estômago, nos intestinos etc. auxiliadas por “produtos químicos” específicos existentes no suco gástrico, na bile (do fígado) etc.;
                • há produção de energia, utilizada nas movimentações de nosso corpo e também para manter a temperatura do organismo em torno de 36-37 °C etc.;
                • há recombinação dos alimentos para a manutenção de nossos ossos, tecidos, órgãos etc.;
                • após inúmeras transformações, o organismo elimina os produtos residuais, por meio das fezes, urina, suor etc.
Enfim, nesse “processo da vida”, notamos ainda um perfeito entrosamento dos fenômenos que são estudados pela Química, Física, Biologia e por novos ramos da ciência. Uma das críticas mais constantes, na atualidade, é a de que a Química é perigosa, responsável por toda a poluição existente no mundo. Isso não é verdade. Seus produtos são projetados para serem úteis à humanidade. O problema reside no mau uso desses produtos. Assim, por exemplo, o petróleo é útil na produção da gasolina, do diesel etc., mas torna-se nocivo quando derramado nos mares, devido aos acidentes marítimos.

O problema não está no uso, mas no abuso da utilização dos produtos químicos. É o que acontece, por exemplo, com o uso excessivo de carros para satisfazer o conforto da vida moderna, mas que acarreta a poluição do ar das grandes cidades. Enfim, a culpa não é da Química, mas da ignorância, da incompetência ou da ganância das pessoas que a usam.

Note como é importante  conhecer a Química (e evidentemente outros ramos da ciência) para compreender melhor o mundo em que vivemos. O conhecimento evitará que você seja enganado por produtos e propagandas, tornando-se um cidadão mais consciente, e o levará, sem dúvida, a evitar o consumo excessivo de materiais e de energia. Por fim, o conhecimento irá conscientizá-lo da necessidade de reciclagem de materiais como o papel, o vidro, os metais etc.

Exercicios
a) O que é matéria?
b) Como pode se apresentar a matéria?
c) O que são separações e para que servem?
d) O que são transformações materiais?
e) O que se costumam realizar, especialmente, os cientistas, na tentativa de separarar
e reconhecer alguns materiais e tentar transformá-los em novos produtos?
f) O que é fenômeno físico?
g) O que é fenômeno químico?
h) O que é energia?
i) O que a Química estuda?
J) O que o abuso no uso de matéria e energia pode causar ao planeta?

bibliografia:  texto retirado do livro Química  Geral
Ricardo Feltre volume 1

terça-feira, 3 de julho de 2012

O mundo e suas realidades

a realidade é sempre diferente, não entendemos o porque das coisas, muitos anos de estudo, para que????, o mundo la fora é totalmente outro, os alunos não param de conversar durante as aulas, como ensinar desta forma,  o que eles ganham indo a aula durante a noite para não fazer nada, não escrever o conteúdo no caderno, não fazer os exercícios, ficar conversando e tirando a atenção de quem esta la por algum motivo, desse jeito , agindo desta forma eles não crescem e não amadurecem para a vida, vida essa as vezes sofrida por dificuldades familiares e a conciliação com o trabalho do dia a dia,
Sempre sonhei, em ser um professor, dediquei varias de minhas horas para isso , e quando penso ter atingido essa conquista de muitas batalhas me deparo com barreiras impostas pelos alunos.

Hoje vejo os motivos que fazem um aluno, ir a aula sem interesse em nada:
Bolsa família, criado pelos governantes, como incentivo
Passagem escolar, com desconto no valor para os alunos
Amigos que vão para a escola pelo mesmo motivo
Estágios que não te preparam para nada, um trabalho ou emprego temporário, em uma empresa, que tu não ganha nem o valor de um salario minimo, não tem estabilidade, e te mandam para a rua quando bem entendem

sábado, 9 de outubro de 2010

Glossário da Web 2.0

O que quer dizer API, wikis, post, folksonomia...? Os termos relacionados à Web 2.0 nem sempre são fáceis de entender e podem deixar muita gente confusa. Confira nosso pequeno glossário com termos usados ao longo do artigo e outros que você pode encontrar quando o assunto é Web 2.0:

API – Interface de Programação de Aplicativos. É o conjunto de códigos usados na criação de programas para um determinado site ou serviço. O livre acesso às APIs de um site ou programa (API aberta) permite que programadores desenvolvam novos aplicativos, novas funções para ele.
Beta – “Versão beta” é um termo usado para dizer que determinado programa está em testes. No mundo da tecnologia, é a versão do software lançada para testes antes da versão final.
Blogs – Sites pessoais de fácil criação e publicação de mensagens. Podem ser no estilo diário ou especializados em determinados assuntos. As mensagens são organizadas geralmente por ordem cronológica, com as mais recentes no topo da página. Elas podem ser classificadas com palavras-chave que facilitem uma filtragem por parte do leitor, que pode também, na maioria dos blogs, deixar comentários.
Blogosfera – Nome dado à comunidade de “blogueiros”, internautas que mantém blogs e dialogam entre si, seja através de comentários ou posts comentando o blog alheio. A etiqueta blogueira manda dar o link sempre que um blog ou post é citado, criando uma rede.
Além dos internautas anônimos de todo o mundo, compõem a blogosfera jornalistas (como o Luis Nassif e Marcelo Tas), celebridades (Luana Piovanni é uma das pioneiras do meio na blogosfera brasileira) e políticos (como a vereadora paulistana Soninha e o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad).

Bookmarks – Assim como dá para fazer uma lista de sites favoritos no navegador de internet, é possível manter uma online em um site específico. Os favoritos são chamados de bookmarks (do inglês, marcador de páginas).
CGU – Conteúdo Gerado por Usuário. Pode se referir tanto a arquivos criados por usuários quanto à personalização de conteúdo e a aplicativos desenvolvidos por eles.
Efeitos de rede – É quando um site, programa ou serviço proporciona a formação de uma rede de usuários, como acontece nos sites de relacionamento ou de compartilhamento de imagens.
Feed RSS – Significa “alimentar” em inglês, e se refere às mensagens do RSS indicando atualizações de determinado site.
Feedreaders – Leitores de feeds. São programas que agrupam todos os feeds que uma pessoa assina.
Folksonomia – Classificação colaborativa de conteúdo (sites, músicas, filmes, textos etc.) com palavras-chave, (também chamadas de keywords, marcadores e tags) livremente escolhidas. Contrasta com a taxonomia, que é a classificação de conteúdo mais rígida, com marcadores previamente definidos. A liberdade na escolha de marcadores da folksonomia (o prefixo “folks” quer dizer “amigos”, em inglês) permite que os internautas usem palavras de vocabulários próprios de cada comunidade, fazendo com que outros usuários interessados no mesmo assunto encontrem o conteúdo mais facilmente.
Internauta – Usuário de internet.
Marketing viral – É o marketing aliado aos efeitos de rede. São os usuários que divulgam atualizações, novos produtos ou peças publicitárias de maneira livre por interesse próprio. Eles repassam informações por e-mail ou as publicam em sites por achar interessante ou divertido. Para as empresas é ótimo por aliar baixo custo à boa aceitação do público. O termo “viral” é usado metaforicamente para fazer um paralelo com a forma “contagiosa” como vírus se propagam.
Mash-up – Quer dizer “mistura”, em inglês. Trata-se da combinação articulada de aplicativos de diferentes sites em um só. Exemplo: um site de indicações de restaurante que combina ferramenta de pesquisa com sistema de localização, comparação de preços e telefonia via web (VoIP – Voz sobre Protocolo de Internet).
Open source –Significa código fonte aberto. Programas open source divulgam seus códigos fonte para que qualquer pessoa com conhecimento de programação possa modificá-lo, ampliá-lo e melhorá-lo.
P2PPeer-to-peer. Rede ponto a ponto. Diz-se da rede de conexão entre dois ou mais computadores que não tem relação de cliente/servidor, mas se conectam para trocar arquivos de áudio, vídeo, texto e outros formatos.
Permalink – É o link associado a um post específico de um blog permitindo que este possa ser acessado diretamente mesmo que haja diversas atualizações na página.
Podcast – Uma espécie de blog em áudio, com periodicidade de atualização.
Post – “Publicar”, em inglês. São as mensagens publicadas em blogs, também chamadas de postagens ou entradas.
RSS – Really Simple Syndication (em português fica algo como “distribuição realmente simples”). Mecanismo que dispara avisos cada vez que um site onde o usuário se inscreveu faz atualizações.
SEOSearch Engine Optimization, que significa Otimizador de Ferramenta de Busca. Trata-se de técnicas para melhorar a colocação de determinado site nos resultados de buscadores como o Google, geralmente associando o conteúdo a marcadores (tags) específicos e relevantes.
Tag – “Etiqueta”, em inglês, são palavras-chaves (também chamadas de marcadores), usadas para classificar um conteúdo e facilitar que outros usuários o encontrem.
Wiki – Software que permite a edição coletiva de documentos através da internet. O recurso é muito usado em ambientes de desenvolvimento colaborativo para registrar a evolução dos trabalhos ou para fazer manuais de usuário. A palavra é havaiana e significa “rápido”. Muitos alegam que pode ser um acrônimo para “what I know is” (“o que eu sei é”).

Hot Potatoes






Hot Potatoes é um programa que contém um pacote de seis ferramentas ou programas de autor, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Informática e Média da Universidade de Victoria, Canadá.
Estes programas possibilitam a criação de 6 tipos de exercícios interactivos para a Web. Compatíveis com todas as versões dos browers/navegadores Internet Explorere Netscape e com as plataformas Windows ou Macintosh.
Duas das ferramentas, JMathe JMix, produzem exercícios que permitem clicar-arrastar-soltar, usando o rato, mas que somente funcionam nas versões mais recentes dos navegadores (IE 5.0 e Netscape6 ou superiores).
O programa aceita caracteres portugueses e pode ser completamente configurado para a nossa língua, assim como quase todos os aspectos do interface (cores, tipo de letra, etc.).
Para se trabalhar com este programa, tudo o que precisamos saber é onde temos de colocar os dados (textos, questões, respostas, imagens, etc.), pois os programas criarão, automaticamente, a página webrespectiva. Posteriormente basta enviar a página ou páginas criadas para o servidor, de forma a serem utilizadas pelos alunos, via internet.
O Hotpotatoes é gratuito para educação, tem no entanto, de se fazer o registo do programa, para isso, basta preencher o formuláriono site do programa.

  • obter e instalar o programa
  • configurar para a língua portuguesa
  • registar o programa
  • exercícios de preenchimento de espaços
  • teste de escolha múltipla
  • teste de resposta curta
  • sopa de palavras
  • palavras cruzadas
  • exercícios de correspondência

Objeto de aprendizagem

Um objeto de aprendizagem tem como função atuar como recurso didático interativo, abrangendo um determinado segmento de uma disciplina e agrupando diversos tipos de dados como imagens, textos, áudios, vídeos, exercícios, e tudo o que pode auxiliar o processo de aprendizagem. Pode ser utilizado - tanto no ambiente de aula, quanto na Educação à Distância - como complemento, revisão ou reforço de um determinado conteúdo já estudado. Como afirmam Bettio e Martins (2004), eles “vêm para facilitar e melhorar a qualidade do ensino, proporcionando aos tutores, alunos e administradores, diversas ferramentas facilitadoras”.
Para complementar e ressaltar a importância educacional, convém, ainda, citar Filho e Machado (2004), quando afirmam que “o objeto de aprendizagem tem a propriedade de, quando manipulado dentro de um contexto de busca de conhecimento, servir de mediação e facilitação para a formação e consolidação de um saber novo”.
Pode-se utilizar um objeto de aprendizagem, por exemplo, para realizar simulações de experiências e atividades práticas. Ele permite que o aluno teste, de maneira prática e interativa, inúmeras possibilidades do exercício proposto, que, se tivesse sido estudado apenas teoricamente, não estimularia tanto a aprendizagem do 
conteúdo. A utilização de um objeto de aprendizagem não deverá ser desvinculada de um contexto, como defendem Nascimento e Morgado (2000) quando destacam que “Os professores desempenham papéis importantes na implementação de tecnologia nas salas de aula. Eles decidem sobre “como, quando, e como usar” a tecnologia em sala”.
As seguintes características dos objetos de aprendizagem são apontadas por Silva (2004): autonomia: capacidade de serem utilizados individualmente, desvinculados de outros; interatividade: apresentação do conteúdo de forma dinâmica, permitindo a interação; reutilização em diversos contextos e propósitos: possibilidade de serem utilizados tanto para seu contexto inicial quanto reutilizados em outras áreas de ensino;
agrupamento em conjuntos maiores: agrupamento de diversos módulos de conteúdos específicos, de maneira a garantir um ambiente de aprendizado mais rico e flexível.

Tecnologias na Educação 02